Alterações Climáticas

Futuro em estado puro

O que são as Alterações climáticas?

As alterações climáticas são o maior desafio ambiental do século XXI. Os registos demonstram que nas últimas décadas a atmosfera e os oceanos estão mais quentes, as quantidades de neve e gelo tem vindo a diminuir e o nível do mar tem vindo a aumentar. As projeções do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas revelam que as alterações no clima terão implicações profundas na capacidade da Humanidade de progredir economicamente, socialmente e culturalmente. Os efeitos podem chegar à perda de biodiversidade, perda de capacidade de produção de alimentos, e alterações profundas nos ecossistemas atuais, conduzindo a um desequilíbrio muito prejudicial para o Homem.

Em Portugal, segundo a informação disponibilizada pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), nas últimas três décadas cerca de 80% dos anos registaram temperaturas médias anuais superiores à média da Normal Climatológica 1971-2000. No futuro, num cenário de falta de controlo das emissões, Portugal poderá chegar a aumentos da temperatura média até aos 7ºC no Verão e redução de 20-40% da precipitação (projeto SIAM II).

O que é o Acordo de Paris?

Em resposta à problemática das alterações climáticas, foi adotado o Acordo de Paris, em vigor a partir do dia 4 de novembro de 2016. Acordo que resultou da 21.ª Conferência das Partes (COP21) da UNFCC, em Paris, aprovado pelos 195 países.

O Acordo de Paris visa a redução dos riscos e impactes das alterações climáticas, impondo novos objetivos no combate às Alterações Climáticas.

Qual o compromisso de Portugal?

Portugal tem atualmente implementada uma Estratégia Nacional para a Adaptação às Alterações Climáticas cujo horizonte temporal é o ano 2020 (ENAAC 2020), e que visa:
(a) Melhorar o nível de conhecimento sobre as alterações climáticas;
(b) Implementar medidas de adaptação;
(c) Promover a integração da adaptação em políticas sectoriais.

O que é o Roteiro para a neutralidade carbónica?

Portugal comprometeu-se internacionalmente a ser neutro em emissões de gases com efeito de estufa (GEE) até ao final de 2050 (descarbonizar). Como tal, Portugal estabeleceu o roteiro para atingir essa neutralidade carbónica, com base nas componentes setoriais de energia, transportes, resíduos e agricultura, florestas e uso do solo - principais responsáveis pelas emissões de GEE e pelo sequestro de carbono. Estes setores serão suportados pela economia circular, o envolvimento da sociedade e em cenários socioeconómicos.

O que é Economia Circular?

Estratégia que assenta na redução, reutilização, recuperação e reciclagem de materiais e energia. Substitui o conceito de fim-de-vida da economia linear, por novos fluxos circulares de reutilização, restauração e renovação, num processo integrado.
Elemento chave para promover a dissociação entre o crescimento económico e o aumento no consumo de recursos, relação até aqui vista como inexorável.

O que são NZEB (Nearly Zero Energy Buildings)

Edifícios caracterizados por ter um desempenho energético muito elevado, apresentam necessidades de energia quase nulas ou muito pequenas, cobertas em grande medida por energia proveniente de fontes renováveis - edifícios com necessidades energéticas quase nulas.

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